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Centro Educa Mais Maria José Aragão torna-se referência em acessibilidade

  • Educação
  • 26 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de jun. de 2024

Escola desafia estigmas e promove a diversidade na Rede Estadual de Ensino


Por: Ana Carolina Nunes, Cauã de Sousa, Isabel Pires, Joyce Menezes, Rafaella Fernandes, Yasmin Santos e Yuri Nepomuceno,

imagem da fachada da escola Centro Educa Mais Maria José Aragão, com parede azul e branca, com árvores ao fundo, um céu azul.
Imagem da fachada da escola Centro Educa Mais Maria José Aragão - Foto: Yuri Nepomuceno.

Localizado no bairro da Cidade Operária, em São Luís, o Centro Educa Mais Maria José Aragão, uma escola integral da rede estadual, está sendo transformado em uma referência educacional, especialmente no que diz respeito à acessibilidade. Sob a liderança do gestor geral da escola, Wilson Chagas, presente na instituição há 24 anos, diversas mudanças têm sido implementadas, impactando significativamente o ambiente escolar.

Antigamente, a escola era associada a altos índices de violência, sendo considerada uma das piores da região. “Quando eu cheguei aqui, as paredes estavam todas pichadas e algumas janelas tinham buracos que eles usavam para escapar das aulas. ”, desabafa o gestor Wilson. No entanto, atualmente, a instituição é reconhecida por sua abordagem inovadora na realização de eventos que promovem a arte, a diversidade e a inclusão entre alunos e funcionários.
Diretor Wilson Chagas, homem branco com cabelo grisalho, usa óculos e está de camisa de botões branca. Sua mão esquerda está segurando uma pintura de uma mulher negra com roupas e acessórios coloridos. O texto ao lado da foto diz: Essa transformação teve início com a chegada do então professor Wilson Chagas, hoje gestor geral da escola. “Mudou muito, melhorou muito. Porque, acima de tudo, a gente conseguiu entender que é necessário trabalhar com a efetivação das políticas afirmativas”, ressaltou Wilson Chagas.
Diretor Wilson Chagas com uma pintura na mão feita por um aluno - Foto: Joyce Menezes

Foto dos pés de uma pessoa, calçados com tênis branco. A sua frente esta um bengala e a pessoa está andando na calçada pisando no piso tátil.
Pessoa com bengala andando em piso tátil - Foto/Reprodução: shutterstock

A escola adotou uma série de ferramentas para promover a acessibilidade, incluindo piso tátil, intérprete de Libras, placas de identificação em braile, sala de atendimento educacional especializado, rampas, portas adequadas e banheiros adaptados.


Além disso, os membros do corpo docente têm apoiado a postura da direção da escola em relação à política de recebimento de estudantes com deficiência. “Um dia o aluno precisou de ajuda para ser levado ao banheiro, o professor o levou na cadeira de rodas, o carregou e o ajudou”, exemplificou professor Wilson.

Papel do governo na promoção da acessibilidade


foto da coordenadora do setor de Educação especial da SEDUC, Pamela dos Reis, uma mulher com cabelos pretos, de pele branca, vestindo uma blusa branca com desenho de borboleta. Está sentada e sorrindo.
Coordenadora do setor de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), Pamela dos Reis durante entrevista - Foto: Isabel Pires

A coordenadora do setor de Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação do Maranhão (SEDUC), Pamela dos Reis, destacou as políticas públicas em vigor para garantir os direitos das pessoas com deficiência.


Entre essas políticas, a coordenadora enfatizou a campanha "Setembro Multicolorido", realizada nos Centros Educa Mais, que visa conscientizar e sensibilizar sobre questões como ansiedade, depressão e deficiências auditivas ou visuais.



A SEDUC também tem buscado cumprir a Lei Brasileira de Inclusão (LBI - nº 13.146/2015), com foco na capacitação de profissionais para atuar na área da educação especial. Apesar dos desafios orçamentários em atender toda a demanda diária nos Centros Educa Mais, Pamela dos Reis acredita que o governo estadual tem desempenhado um bom papel até o momento. "A acessibilidade é uma realidade que está gradualmente melhorando, apesar das limitações orçamentárias significativas", afirmou.
Professora Nanci Eulália, Mulher parda de cabelos cacheado de cor amarelo com preto, está com uma blusa rosa com estampa de onça, usa acessórios em seu cabelo e corpo. Está sentada gesticulando. o texto ao lado da foto diz: Nanci Eulália, parceira de trabalho na SEDUC, mencionou a iniciativa de fornecer kits de robótica e games para os estudantes com deficiência, enfatizando que "alunos com deficiência são alunos como quaisquer outros, com suas próprias afinidades".
Entrevista com a professora Nanci Eulália - Foto: Isabel Pires
"Quanto mais conhecimento propagarmos, mais transformações ocorrerão. Essa transformação busca ampliar e consolidar o respeito às diferenças, promover a paz na escola e combater o capacitismo", finalizou a coordenadora da SEDUC, Pamela dos Reis.

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